O Halloween

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A História do Halloween

Parte 1: O Início das Festividades
Todos os anos, desde tempos imemoriáveis, os diferentes grupos humanos realizam celebrações e rituais que visam a manutenção da própria essencia do ambiente natural, imprescindível a todas as pessoas. Na Idade Antiga, muitas civilizações se utilizavam se simpatias mágicas e de outros artifícios para se conectar com o sobrenatural, garantindo assim sua sobrevivência. O mundo era muito incerto naqueles tempos, e a maioria das populações ao redor do planeta não sabia se o mundo continuaria a existir no próximo ano, ou se as colheitas e os produtos da caça e coleta de frutos silvestres bastariam para alimentar a todos, e então o homem tinha de recorrer ao divino. Nossa história começa com um antigo ritual druídico celta chamado de “Samhain” (lê-se “Sôuen”), que era realizado desde tempos ancestrais em várias partes da Europa Ocidental e Central, mas é mais marcante em países como a França, Inglaterra, Escócia e Suíça atuais, e marcava o início do “período das trevas” do ano celta (que dividiam-no em dois períodos: Existia, em contrapartida, o período da luz). Os Celtas acreditavam que, a quando da chegada do outono, toda a pujança e toda a vida das flores, plantas e árvores se tornava ameaçada pela aproximação do impiedoso e escuro inverno europeu, e que se nada fosse feito para conservar a essência vital da natureza circundante, as plantas e os frutos não voltariam a brotar na primavera, e todos os clãs morreriam de inanição.
O Samhain marcava o início de um novo ano no calendário celta, que era marcado pela época das trevas profundas, na qual as noites eram longas e bastante escuras nas regiões habitadas por esses povos. E a época da colheita sempre era extremamente perturbadora para todos, pois ninguém tinha certeza de que o alimento duraria até a próxima primavera, e quando ele não durava, muitas