ouro preto
Antes da chegada dos colonizadores de origem europeia no século XVI, toda a região atualmente ocupada pelo estado de Minas Gerais era habitada por povos indígenas que falavam línguas do tronco linguístico macro-jê 7 .
Período colonial[editar]
Origem[editar]
A partir do século XVI, exploradores luso-tupis provenientes de São Paulo, os chamados bandeirantes, começaram a percorrer a região do atual estado de Minas Gerais em busca de ouro, pedras preciosas e escravos indígenas. Nesse processo, dizimaram muitas nações indígenas da região. No final do século XVII, finalmente foi descoberto ouro na região, aumentando ainda mais o afluxo de aventureiros para a região. Enquanto isso, as descobertas de ouro nos córregos continuavam no sertão, elevando nomes como o de Antônio Dias de Oliveira, Bartolomeu Bueno de Siqueira, Carlos Pedroso da Silveira e de e gente vinda da Bahia e de Pernambuco e acendendo ambições de além-mar. As expedições procuravam ora o rio das Velhas (principalmente os paulistas, que haviam acompanhado a bandeira de Fernão Dias Pais e de dom Rodrigo de Castelo-Branco), ora o Trip , onde já se havia encontrado o afamado "ouro preto", balizado pelo cabeço enevoado do pico do Itacolomi, que começavam a avistar logo transposto o Itatiaia.
Orientados pelos picos que eriçam as serras de Ouro Branco, Itatiaia, Ouro Preto, Itacolomi, Cachoeira, Casa Branca[desambiguação necessária] , Ribeirão do Carmo etc., os exploradores seguiam, juntos ou separados. Diz Anto nil que, da mina da Serra do Itatiaia, a saber do Ouro Branco (assim chamavam ao ouro ainda não bem formado), distante do Ribeiro do Ouro Preto oito dias de caminho moderado até o jantar, dele não faziam caso os paulistas por terem outras de ouro formado e muito melhor rendimento. Segundo José Rebelo Perdigão, secretário do governador Artur de Sá e Menezes, em 1695 e 1696 teria sido descoberto, nesta montanha, um ribeiro aurífero ao qual se deu mais tarde o nome de Gualacho do Sul,