Ballet Clássico x Mundo Contemporâneo?
Autora: Siane Paula de Araújo
Este trabalho apresenta breve reflexão sobre o Ballet Romântico e o desenvolvimento da dança ao longo do século XX, abordando os estilos do Clássico ao
Neoclássico dentro de uma perspectiva histórica. Em destaque, as contribuições da corte francesa – do rei Luiz XIV – enquanto fundamentação de uma escola e técnica, mas principalmente da Rússia, em destaque o Ballet Bolshoi. Esse país que investe maciçamente em estudos de produções artísticas de danças clássicas e tradicionais.
Dentro desse assunto, é importante observar que a dança, em seu percurso histórico também segue às transformações sociais, ou seja, por mais que esteja, hoje, delimitada por estilos, ela nada mais é do que um reflexo das expressões humanas engajadas na sua cultura. Outra observação refere-se ao sentido da dança, que, mesmo sofrendo evoluções ao longo do tempo, ele não se perde, ou seja, a dança não deixa de sê-la. Nesse momento, voltamos à interrogação, o que é dança? Questionamento infindável diante da multiplicidade de olhares sobre o tema. Por exemplo, se fizéssemos essa pergunta para Maria Taglioli e para Isadora Duncan, obteríamos respostas muito diferentes. Mas a linguagem da dança continua sendo única e universal. A leitura é que se diferenciará pelos percursos da história.
No entanto, o Ballet não deixa de ser uma dança com grandes exigências de produção (cenários e figurinos muito pomposos), de repertório (desenvolvimento de histórias muito bem elaboradas) e performance dos bailarinos (qualidade técnica com movimentos de grande dificuldade e altamente expressivos). Uma dança que encantou o mundo inteiro e continua deixando marcas – boas ou ruins- no apogeu da dança. Dentre os “grandes nomes” dessa época conferem Marius Petipa, Fokine, Nijiski, Diaglev e
Maurice Bejart. Personalidades que se destacaram por grande empenho e dedicação às produções de dança. Opções de vida que, atualmente,