Otimização

A otimização em um banco de dados tem por objetivo melhorar o desempenho do banco através do ajuste — tuning — de diversos parâmetros que podem influenciar na performance do banco de dados. O êxito na otimização implica em um significativo aumento na rapidez da execução da instrução. Os procedimentos que englobam esse conjunto de ajustes são: identificação de gargalos, utilização de ferramentas e avaliação do tempo gasto.
Gargalos são componentes que utilizam mais recursos e mais tempo e, por isso, são os principais alvos dos ajustes. O tuning desse objeto resulta em uma melhoria mais significativa do que a feita em componentes que não são gargalos, visto que esse ocupa mais recursos, logo, qualquer alteração feita, envolverá uma quantidade maior desses recursos. Como exemplo: uma pequena operação utiliza 75% dos recursos e do tempo de um banco de dados, enquanto a consulta utiliza 10%. Nota-se que as alterações feitas no gargalo resultarão em resultados de desempenho mais significativos. A origem mais comum desses gargalos são as longas filas formadas no banco de dados. Em um sistema equilibrado, nenhum componente é gargalo único, pois, nesse, estes estão bem distribuídos.
Os ajustes compreendem três níveis básicos, que vão do alto nível ao nível baixo, do hardware. O nível mais alto envolve esquemas e as transações e, normalmente, são ajustes feitos nos índices e na execução das transações. O intermediário é o de parâmetros do banco de dados. Nesse, há ferramentas que fazem os ajustes automaticamente, como os ajustes em buffers, que são definidos por padrão e alterados conforme a necessidade. Por último, os ajustes no hardware, tais como: upgrade da memória, substituição de processadores menos eficientes por mais velozes e adição de discos para