Otan
Nos seus primeiros anos, a OTAN não foi muito mais do que uma associação política. No entanto, a Guerra da Coreia galvanizou os Estados-membros, bem como uma estrutura militar integrada foi construída sob a direção dos Estados Unidos. O primeiro Secretário-geral da OTAN, Lord Ismay, famosamente declarou que a meta da organização era "manter os russos fora, os americanos dentro e os alemães para baixo" (em inglês: "to keep the Russians out, the Americans in, and the Germans down").[4] As dúvidas sobre a força da relação entre os estados europeus e os Estados Unidos subia e descia, junto com dúvidas sobre a credibilidade da defesa da OTAN contra uma potencial invasão soviética, dúvidas que levaram ao desenvolvimento de uma força francesa de dissuasão nuclear independente e à retirada da França da estrutura militar da OTAN em 1966.
Após a queda do Muro de Berlim em 1989, a organização ampliou-se para os Balcãs, enquanto a construção de uma melhor articulação com o ex-inimigos em potencial do leste, culminou com a entrada de vários ex-membros do Pacto de Varsóvia à Aliança em 1999 e 2004. Em 1 de abril de 2009, a participação foi ampliada para 28 com a entrada da Albânia e da Croácia.[5] Desde o os ataques de 11 de Setembro de 2001, a OTAN tentou recentrar-se a novos desafios e enviou tropas para o Afeganistão, assim como instrutores para o Iraque.
O Acordo de "Berlim Plus" é um pacote abrangente de acordos