Os três tipos de dominação legítima (Weber)
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Os três tipos puros de dominação legítima (Weber)
Weber identifica três tipos puros de dominação. Para entendermos que tipos são esses e suas principais características, é preciso entender o que é Dominação nesse contexto. Dominação é a probabilidade de encontrar obediência a um determinado mando.
Para Weber, é necessário que haja motivos de submissão, que podem ser relativamente instáveis, isto é, oscilar em determinados momentos. Os motivos para se submeter podem ser: Interesses, mero costume ou puro afeto. Nas relações de dominantes e dominados, porém, a dominação costuma apoiar-se em bases jurídicas, conferindo assim, legitimidade a essa dominação. As bases da dominação pura são apenas três: Dominação legal; Dominação tradicional e dominação carismática. Dominação legal tem característica burocrática. Existe um estatuto sancionado, pelo qual, obedece-se não à pessoa em si, antes, à regra estatuída. O dever de obediência não se dá através de qualquer sentimentalismo ou consideração pela pessoa do líder, e sim por uma hierarquia tecnicamente estabelecida. Dominação Tradicional consiste na crença da santidade das ordenações fixadas pela tradição, pelo privilégio, pelas relações de fidelidade feudais ou patrimoniais, pela honra e pela “boa vontade”. É uma dominação tradicional, estabelecida “desde sempre” em que a obediência dos súditos ao patriarca, se dá desde que o mesmo também cumpra a tradição. Dominação Carismática se dá em virtude de devoção afetiva à pessoa do senhor, e pelos dons excepcionais a ele atribuídos. Os tipos mais puros são a dominação do profeta, do herói guerreiro e do grande demagogo. Nesta dominação o tipo que manda é o líder e o que obedece é o “apóstolo”, não por sua posição estatuída, como na dominação legal, e tampouco por sua dignidade tradicional e sim pelos seus dons especiais. É necessário,