Os sofistas
Os sofistas, homens dotados do domínio da palavra e da técnica retórica,com vista na arte persuasiva, que ensinavam em auditórios abertos, foram uma resposta para a necessidade da democracia grega, ou seja exercer a cidadania por meio do discurso.
Conforme Bittar e Almeida, as palavras tornam-se o elemento primordial para a definição do justo e do injusto, por mais difícil que seja uma causa jurídica a tecinica argumentativa faculta o orador.
Tem-se noção,talvez vulgarmente de que os sofistas muitos deles estrangeiros e pertencentes a classe média formaram uma única escola, e como apenas a aristocracia se ocupava com o trabalho intelectual pois gozavam do ócio, estes não podiam dar-se ao luxo de filosofar, ensinavam então para aqueles que podam pagá-los,sendo assim os primeiro professores.Por este motivo foram mal interpretados, sendo acusados por Sócrates e Platão de “prostituição”, já que recebiam algo em troca de ensinamentos.
Os sofistas foram também os primeiros a estabelecer uma diferença entre natureza e ei humana sem no entanto contrapô-las, o justo e o injusto para eles,não se originará na natureza das coisas ,mas sim nas opiniões humanas. Semelhantemente o que diz positivismo jurídico, justo é o que está segundo a leie injusto é o que a contraria.
Já numa segunda etapa,os sofistas afirmam que o conteúdo das leis não teriam origem na natureza ou na divindade,mas sim na vontade humana, alegando que a definição da justiça não é por critérios naturais , até por que se assim fosse, todas leis seriam iguais.
O conceito da justiça para os sofistas é igualado ao da lei, oque foi dito pelo legislador, nada do que se pode dizer imutável é aceito pela