Os sofistas
“O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são”. Protágoras
Nome: Dayana Antunes
Matrícula: 20114622
Campus: Méier
Curso: Jornalismo
Matéria: Filosofia
Cenário Histórico
Entre os séculos IV e V a.C. o pensamento grego viveu um momento muito particular e de grande importância para a história. Atenas se torna o principal centro político, econômico, artístico e filosófico, do mundo helênico. A Grécia atinge o auge de sua cultura, desenvolve sua polis (cidade) e, após as grandes vitórias gregas, atenienses, contra o império persa, houve um triunfo político da democracia. E é neste cenário que se apresentam os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles. Entre os sofistas destacam-se Pródico, Isócrates, Crítias, Antífonte, Transímaco, Hípias, Górgias e Protágoras, sendo estes dois últimos os mais importantes.
Os sofistas e a arte da persuasão
Os sofistas eram grandes intelectuais, pensadores e cientistas que atuavam como professores itinerantes, viajando constantemente e por um alto preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental, tinham fácil oratória e eram muito astuciosos. Eram considerados polímatas, ou seja, se posicionavam sobre qualquer assunto. Eles ensinavam gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, astronomia, artes e a filosofia em si. O conteúdo desse ensino abraçava todo o saber, a cultura, uma enciclopédia com fins práticos e empíricos e, portanto, superficial. Estes conhecimentos eram úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados. As lições sofísticas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade de discursos primorosos, porém, vazios de conteúdo. Eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários. Para