OS PURITANOS
Uma perfeita puritana, por E. Percy Moran ( litografia de 1897).
Conceito
• O puritanismo designa uma concepção da fé cristã desenvolvida na Inglaterra por uma comunidade de protestantes radicais depois da Reforma. Segundo o pensador francês Alexis de Tocqueville, em seu livro A
Democracia na América, trata-se tanto de uma teoria política como de uma doutrina religiosa.[1]
• O adjetivo "puritano" pode designar tanto o membro deste grupo de calvinistas rigoristas como aquele que é rígido nos costumes, especialmente quanto ao comportamento sexual (pessoa austera, rígida e moralista).[2] Surgimento
• A Revolução Puritana foi um movimento surgido na Inglaterra no século XVI, de confissão calvinista, que rejeitava tanto a Igreja Romana como o ritualismo e organização episcopal na Igreja Anglicana.
• As críticas à política da Rainha Isabel partiram de grupos calvinistas ingleses, que foram denominados puritanos porque pretendiam purificar a Igreja Anglicana, retirando-lhe os resíduos de catolicismo, de modo a tornar sua liturgia mais próxima do calvinismo.
• Desde o início, os puritanos já aceitavam a doutrina da predestinação. O movimento foi perseguido na
Inglaterra, razão pela qual muitos deixaram a Inglaterra, em busca de outros lugares com maior liberdade religiosa. Um grupo, liderado por John Winthrop, chegou às colinas da Nova Inglaterra na América do Norte em abril de 1630.
• Movimento em prol da reforma completa da Igreja da Inglaterra que teve início no reinado de Elizabete I
(1558) e continuou por mais de um século como uma grande força religiosa na Inglaterra e também nos
Estados Unidos. “Uma versão militante da fé reformada” (Dewey D. Wallace, Jr.).
Movimento religioso protestante dos séculos 16 e 17 que buscou “purificar” a Igreja da Inglaterra em linhas mais reformadas. O movimento foi calvinista quanto à teologia e presbiteriano ou congregacional quanto ao governo eclesiástico (Donald K. McKim).
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