Os Programas de Ajustamento Estrutural e o Comercio Internacional Objeto
No domínio do desenvolvimento a que muitas vezes se associam os Programas de Estabilização e de Ajustamento Estrutural, a questão da ética tem merecido da parte de muitos investigadores particular atenção. As avaliações empíricas da matéria, tanto a nível micro como anível macro, procuram averiguar se as políticas sócio económicas impostas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional e a resposta dada pelos países altamente endividados está consentânea com as metas estabelecidas. Este pode ser o crescimento no pressuposto-ainda que redutor -de que os PAE são eficazes quando atingem o seu objectivo tradicional, uma panóplia de estudos, concentra-se na análise empírica do seu impacto negativo no crescimento económico dos países em vias de desenvolvimento (PVD) A nova ortodoxia não pareceu inclinada a responder, a abordar e muito menos a adequar-se aos problemas por resolver. Confrontados os resultados das teorias implementadas nos países em vias de desenvolvimento, verificámos que os postulados que nortearam as partes envolvidas, surtiram infrutíferos. Se o que está em causa é o desenvolvimento, e normalmente o seu contrário é tido como um problema do sul no estudo que realizámos verificámos que trata-se não só de um problema da periferia, mas também, internacional ou, se quisermos, global porquanto as expectativas das partes podem ser goradas em função de contextos sócio-económicos e até geopolíticos. Independentemente dos prováveis equívocos provocados pelas várias teorias desenvolvimentistas, desde o keynesianismo ao marxismo, passando pelos neomarxistas e os dependentistas e até aos estruturalistas, importa averiguar da pertinência das análises sócio-culturais específicas de cada Estado. Procurámos neste trabalho demonstrar que o que fora postulado pelos intervenientes no processo em estudo, governados, governantes e as Instituições Financeiras Internacionais resultou em