Os processos e a organização
O estudo dos processos de uma organização de forma sistematizada pode norteá-la não apenas para inovação e mudança, mas, para novos modelos organizacionais mais leves e flexíveis. A constante reavaliação da sua estrutura, dos processos e ferramentas de controle tornam uma organização mais competitiva que é uma característica fundamental para enfrentar as crescentes complexidades do ambiente.
Segundo Harrington, (1993), "processo é qualquer atividade que recebe uma entrada, agrega-lhe valor e gera uma saída para um cliente interno ou externo".
Para Hammer e Champy, (1994), "... define-se um processo empresarial como um conjunto de atividades com uma ou mais espécies de entrada e que cria uma saída de valor para o cliente."
Juran (1992) conceitua processo como: "... uma série sistemática de ações dirigidas à realização de uma meta."
Segundo Oliveira (2006):
...processo é um conjunto estruturado de atividades sequenciais que apresentam relação lógica entre si, com a finalidade de atender e, preferencialmente, suplantar as necessidades e as expectativas dos clientes externos e internos da empresa.
Um processo para Davenport (1994) seria uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com começo, um fim, inputs e outputs, claramente identificados. Já Chiavenato (2004), o define como meios pelos quais se pode alcançar resultados (fins). Um processo é qualquer atividade que utiliza recursos para transformar insumos em produtos. Essa abordagem facilita a integração das áreas, minimizando a descontinuidade do fluxo de trabalho. Para a equipe do Centro de Ciências da Coordenação do MIT, processos são sequencias semi-repetitivas de eventos que geralmente estão distribuídas de forma ampla no tempo e espaço. Assim, cada etapa de um processo deve agregar valor para o cliente, caso contrário pode gerar desperdício de esforços dispêndio para um resultado negativo e redução de competitividade.
Os processos evoluem