Os primórdios do existencialismo
A idéia do movimento é unir pensadores e pesquisadores através de uma atitude chamada “atitude fenomenológica”.
A “atitude fenomenológica” acabou por se constituir um dos princípios fundamentais da prática fenomenológica que une tantos pesquisadores, não somente como modo de acesso ao mundo ou forma de pesquisa para a compreensão do seu objeto, mas fundamentalmente como uma ontologia (EWALD, 2008, P. 150).
Surge a Fenomenologia e o movimento fenomenológico com Edmund Husserl a partir da década de 1910. Husserl afirma que a investigação inicia-se das coisas e problemas e não das Filosofias. O ponto central é o conhecimento e os fenômenos o ponto de partida. A idéia é de que antes e independente da consciência intencional considera-se a realidade como uma crença na existência do mundo. Consciência é condição fundamental do conhecimento. O meio de acesso a este fundamento é a Fenomenologia tomada por outra perspectiva com relação sujeito-objeto, relação a qual não é o homem e nem o mundo, mas o acordo entre ambos.
Já o existencialismo questiona o modo de ser do homem no mundo e também o próprio mundo. Trata-se de uma análise da existência que esclarece ou interpreta os modo de relacionar-se com o mundo em suas possibilidades cognitivas, emotivas e práticas juntamente esclarecendo e interpretando os modos de manifestação do mundo ao homem e condiciona suas possibilidades. Falar de existência implica a contraposição expressa na palavra essência.
De acordo com Kierkegaard existência é uma tensão entre o que o homem é e o que ele não é. Caracterizando assim, o Existencialismo como expressão de uma experiência singular, individual.