Multidisciplinaridade - desenvolvimento humano: desafios para a compreensão das trajetórias probabilísticas
O homem desde os primórdios se confronta com a necessidade de desvendar a sua própria existência e a interpretação do conhecimento, se estes são como são por uma dádiva natural ou se existe um ser superior inatingível. Já não se discute o potencial de desenvolvimento intelectual de forma artificial, nem tão pouco a capacidade de adaptação e evolução humana.
Entretanto a perseguição da possibilidade de interpretar a sua existência invariavelmente leva a espécie humana a permanecer no eterno conflito da sua própria existência, e por que somos como somos e para onde seguiremos.
II. Movimento Fenomenológico
Fundamenta-se no conhecimento adquirido ou desenvolvido na vida mundana, dando conceito ou interpretação do ponto de vista de quem relata e a partir de uma nova atitude identificada como “atitude fenomenológica.”
Portanto pode-se concluir segundo o pensamento de Brentano e Husserl descrito no texto, a fenomenologia se origina da distinção entre fenômenos psíquicos e físicos que podem ser percebidos e do modo de percepção original que deles se extrai, de forma a constituir o conhecimento fundamental do individuo. Assim partindo da experiência que se adquire com a interpretação desses fenômenos é possível visualizar um quadro aparente da realidade e o mundo da consciência, ou seja, é a verdadeira possibilidade da previsão, no entanto sem qualquer fundamento empírico, assim um pensamento vago conforme a consciência do indivíduo pode se materializar segundo a sua própria consciência.
III. Redução Fenomenológica
A espécie humana nasce, cresce e se desenvolve, com o tempo, independente de suas próprias limitações culturais ou ambientais, sua consciência se estabelecerá dificultando a possibilidade de uma visão natural, a partir de então, esse indivíduo terá estabelecido sua própria consciência intencional, limitando ou dificultando a visualização de novos fenômenos