Os primeiros seres vivos (incompleto)
Supõe-se que os primeiros seres vivos eram unicelulares, ou seja, apresentavam o corpo formado por apenas uma única célula. Essa célula seria estrutural e funcionalmente muito simples, formada por membrana plasmática delimitando o citoplasma, no qual estaria presente uma molécula de DNA em uma região denominada nucleoide. Células assim organizadas são denominadas procarióticas e os organismos que as apresentam são denominados procariontos. Como regra geral, as células procarióticas apresentam parede celular, que é uma estrutura externa à membrana plasmática. Atualmente, os organismos procariontos mais conhecidos são as bactérias e as cianobactérias (antigamente chamadas de algas azuis ou cianofíceas). Ainda não se tem certeza sobre quando surgiram os primeiros seres vivos. O registro fóssil mais antigo de um ser vivo que se conhece até hoje data cerca de 3,5 bilhões de anos. Seres como esses foram encontrados em estruturas chamadas estromatólitos, no sul da África e oeste da Austrália. Os seres estromatólios foram mais abundantes no passado geológico compreendido entre 2 bilhões de anos e 1 bilhão de anos atrás, mas existem ainda nos dias de hoje. Os fósseis de 3,5 bilhões de anos encontrados nos estromatólitos parecem ser de procariontos fotossintetizantes produtores de oxigênio. Logo, é muito provável que a vida tenha surgido muito antes, possivelmente há 4 bilhões de anos. Isso porque se supõe que seres fotossintetizantes não tenham sido as primeiras formas de vida em nosso planeta e que não havia gás oxigênio na atmosfera primitiva. A quantidade de O2 formada inicialmente por esses seres fotossintetizantes não devia ser suficiente para que ele se acumulasse na atmosfera. Com a proliferação de fotossintetizantes, maior quantidade de 02 começou a ser produzida. Assim apesar de continuar reagindo com outros elementos como faz até hoje, foi possível o acúmulo de oxigênio livre no ambiente, ao mesmo