Os primeiros projetos da amazônia
a) O Projeto Manganês.
Localização da Serra do Navio (AP).
Criado em 1953, para explorar, beneficiar e exportar o manganês da Serra do Navio no Amapá, pela empresa ICOMI – Indústria e Comércio de Minérios, durante 50 anos. Construção de uma infra-estrutura que envolve a mina da Serra do Navio, a ferrovia Amapá e o porto de Santana e as company towns Vila Amazonas e Serra do Navio.
O manganês é utilizado para a fabricação de pilhas, ligas metálicas e melhoria do aço, durante a exploração do minério de alto teor a empresa investiu no projeto, com o seu esgotamento a ICOMI abandonou o projeto antes do término do contrato. Armazenando nos Estados Unidos grande parte do manganês.
A empresa saiu do Amapá e deixou uma herança maldita para esse Estado da Amazônia, um imenso buraco, equipamentos enferrujados e abandonados, uma cidade “fantasma”, agressão ao meio ambiente e a sociedade, através da contaminação de rios, desmatamento, pobreza da população, e, principalmente, não gerou desenvolvimento para a região, servindo de exemplo para a Amazônia, para que isso não se repetisse mais.
b) O Projeto Jarí. Criado em 1967, pelo milionário norte-americano Daniel Ludwig, que via na região a oportunidade de ganhar dinheiro com a produção de Celulose, matéria-prima do papel, Caulim, minério para embraquecimento, e Agropecuária. Localizado nas proximidades da foz do Amazonas, nas margens do rio Jarí, na fronteira entre os municípios de Laranjal do Jarí, resultado da divisão de Mazagão (AP), e de Almerim (PA).
Ludwig pretendia lucrar com a venda de papel para os países do terceiro mundo combaterem o subdesenvolvimento investindo em educação, porém, ele não contava com a crise do petróleo, a queda nos preços e do consumo de papel no mundo na década de 1970, o que endividou o projeto, forçando-o a entregá-lo ao Banco do Brasil, que, posteriormente, foi vendido para o Grupo CAEMI e depois para o Grupo ORSA, que administra