Os porquês
Objetivo: perceber o uso dos porquês no texto, conscientizando-se de elementos de coesão e aprimorando a escrita.
Os porquês do porquinho Aconteceu na Grécia! Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos porquês da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de porquês que lhes viessem à cabeça. - Por que você tem listras pretas se os cavalos não as têm? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras. - Pernas compridas por quê, se outros pássaros não as têm? - indagava às siriemas, de forma perspicaz. - Por que isso? Por que aquilo? Era um festival de porquês, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho. Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava por quê. E a pergunta era sempre a mesma: - Saberias, por acaso, por que fazes o mel, oh querida abelhinha? E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao porquê: - Fabrico o mel porque tenho que alimentar a colméia. Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, porque eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade. - Alguma coisa deve estar muito errada, porque eram os ursões que ficavam com quase todo o mel, sem ter produzido um pingo.- pensava o porquinho. Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura de ursões, fortes e poderosos, ansioso por que eles soubessem a resposta. Quando encontrava um, perguntava: - Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o porquê da questão? E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, porque