os pitagoricos
“Os números são o princípio, a fonte e a raiz de todas as coisas”
Este era o princípio da Escola pitagórica, a qual atribuem-se inúmeras contribuições nos ramos da Matemática, Geometria e Filosofia. A confraria pitagórica foi uma seita secreta, de caráter religioso, que reuniu cerca de 300 jovens homens que se dedicavam ao estudo da Matemática e da Filosofia. Eles participavam ativamente da política local, apesar de não se misturarem com os outros cidadãos, e usavam essas duas disciplinas para a formação moral dos participantes, que viviam juntos no Centro em Crotona (ver figura 1) - cidade da península itálica - em regime de comunhão de bens.Todos os ensinamentos da doutrina pitagórica deveriam ser mantidos em segredo total, caso contrário, o “traidor” seria expulso da seita. Algumas histórias contam que os membros que revelassem algum ensinamento para pessoas de fora eram amarrados em barcos e deixados à deriva em alto-mar. Outras histórias contam que os pitagóricos construíam lápides para o delator, simbolizando sua morte.
Pitagóricos conhecidos
De alguns dos pitagóricos mais importantes só se sabe o nome, mas a maioria é desconhecida. E dos conhecidos sabe-se muito pouco. Vários fatos sobre eles são obscuros e não confirmados. O que se afirma com certeza é que todos foram brilhantes matemáticos e pensadores.
Pitágoras (ver figura 3) de Samos (ver figura 1): foi um filósofo grego do período pré-socrático. Nasceu no ano 570 a.C. em Samos, uma ilha do litoral da Grécia, no Mar Egeu. Conta-se que ele viajou pela Pérsia, Creta e Egito. Mudou-se para Crotona quando tinha entre trinta e quarenta anos. Era respeitado na cidade como um grande sábio, e os moradores comentavam que ele tinha poderes sobrenaturais, como a capacidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo e recordar suas vidas passadas. Quando já estava no final da vida, divergências políticas causaram sua expulsão da cidade e ele foi obrigado a ir morar em Metaponto, cidade ao norte