Os perigos que rondam as ferrovias do Brasil
Depois de muitos acidentes com trens e após uma denuncia, a equipe do Fantástico percorreu o país para mostrar os perigos que rondam as ferrovias.
Sobre os trilhos são mais de 300 toneladas vindo na direção de carros, motos e bicicletas. Mas infelizmente é como senão existissem as pessoas passam pelo trem como se fosse de brinquedo. No vídeo gravado pelo Fantástico fica claro como os carros, as motos, as pessoas não se preocupam com a presença do trem, crianças brincam na linha de trem e só param de brincar quando o trem está muito próximo, alguns até andam sobre os vagões.
Em alguns estados a linha de trem virou ponto de comércio, encontro e diversão.
Para garantir a segurança da população, existe uma lei federal que determina que exista uma faixa livre de pelo menos 15 metros de cada lado dos trilhos. Mas não é cumprida, numa favela do Guarujá, os vagões passam quase colados aos barracos.
A malha ferroviária brasileira tem 28 mil quilômetros.
Nos cruzamentos é raro haver todos os equipamentos de segurança: placas, sinais sonoros e cancelas.
Na favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro, há muito lixo, o espaço é certinho para o trem, e os maquinistas correm o risco de alguém entrar na frente.
Em Maceió acontece uma feira sobre os trilhos, os comerciantes nem tiram a mercadoria dos trilhos.
Ainda em Maceió, foram encontrados cruzamentos que não tem cancelas, o aviso sonoro não funciona, e os carros trafegam tranquilamente. O que identifica que o trem está passando é a buzina, mas que às vezes é difícil escutar o som, devido a grande movimentação de veículos.
É muito triste a situação das linhas ferroviárias do Brasil.
Mas o que fazer?
Um professor de engenharia de transporte explica o que deve ser feito:
“‘O ideal é simplesmente acabar com elas. Essa travessia não deve ser em nível. Deve ser em níveis diferentes. Ou uma ponte ou uma passagem inferior, subterrânea’, afirma Hostilio Ratton Neto, professor de