Os paradigmas da administração pública no Brasil Resenha
O primeiro paradigma compara estudo em questão ao direito administrativo, estabelecendo uma relação de dependência entre eles. A ideia é limitada ao fato de que a administração pública surge somente como uma forma de regular e aplicar leis, sem levar em conta os outros detalhes no processo. Isso se deve ao fato dos países latinos terem sido colônias portuguesas e espanholas, nas quais a presença da herança legalista romana fosse muito forte, o que dificulta as inovações gerencias.
O segundo tem a ideia de neutralidade, pois é aplicado da mesma maneira nas empresas particulares. Devido ao seu longo período de vigência, pode ser dividido em três fases: Estado administrativo, na qual havia grande influência dos teóricos da escola clássica e por isso a racionalização era a base do estudo. O conceito compreendido pelo DASP era de que governar significa administrar; Administração para o desenvolvimento veio em seguida, reforçando o pensamento de que dificilmente se pode planejar se não há como fazer a implementação. A partir dos projetos de acordos internacionais a Administração começa a adquirir contornos de campo de conhecimento e o Brasil passa a ter profissionais capazes de produzir trabalhos sofisticados na área; No Intervencionismo Estatal ocorre um crescimento da máquina governamental. A neutralidade e racionalidade ocasionam na dicotomia entre Administração e Política, e então esse paradigma sofre um esgotamento.
As falências da crise econômica e social no país ocasionam uma mudança de paradigma, quando Administração Pública passa a receber contribuição da Ciência Política e passa a estudar o poder estatal enfatizando equidade e adequação social. O campo se