Os papeis dos generos
A sociedade tem expectativas diferentes em relação ao papel de cada gênero, como por exemplo, acredita-se que homem tenha que ser competente, competitivo, lógico, ambicioso, etc. Já a mulher, sensível, compreensiva, gentil, cheia de tato, etc. Ou seja, homem tem que ser “durão” e mulher toda “delicadinha”. Esses são perfis que a sociedade, como um todo, cria o que influencia, relevantemente, a concepção dos pais, que são os primeiros socializadores da criança.
As expectativas dos pais em relação aos papéis de gêneros advêm da concepção da grande família, que são pais, tios, avós e amigos que têm influência da sociedade em que vivem (Igreja, trabalho, etc.)
Com base nessa cultura da sociedade, os pais diferem na interação com os filhos desde o nascimento deles. Menina com roupas e quarto cor-de-rosa e menino com roupas e quarto azuis ou verdes são exemplo dessas expectativas dos pais em relação aos gêneros.
A mãe preenche necessidades físicas e emocionais da criança e o pai interage com atividades que estimulam fisicamente e mais com os meninos que com meninas, como as brincadeiras de luta, por exemplo. Os pais também diferem no modo de falar: as mães falam mais que os pais e sua conversa é socioemocional, enquanto a conversa dos pais é instrumental.
Aos dois anos de idade, a criança já reconhece sua identidade de gênero – masculino ou feminino-. As meninas e meninos já demonstram suas preferências por diferentes brinquedos e outros materiais.
Entre dois e três anos, o menino demonstra mais agressividade física e verbal que a menina.
Aos três anos, as crianças já começam a escolher os pares de mesmo sexo para brincadeiras, aumentando a oportunidade de a criança aprender o comportamento adequado ao seu gênero por meio do fornecimento de modelo.
Aos quatro anos, as brincadeiras de meninos e meninas se diferem. Meninas brincam de casinha, representando papéis familiares, enquanto meninos brincam de super-heróis. Na metade da infância,