Os milagres no novo testamento
1. Téras: O uso neo-testamentário segue a LXX, onde é usado como um sinal divino que admoesta ou encoraja (Ex.7.3; Dt.4.34). Poderia ser traduzido como milagre. No NT o termo é normalmente traduzido como “prodígio” e não é exclusivo à uma ação sobrenatural operada pelo próprio Deus. Esse termo também descreve a ação de falsos profetas que também realizariam obras miraculosas (Mt.24.24; Mc.13.22) e á própria obra de Satanás (2Ts.2.9). Entretanto, o uso mais normal do termo descreve uma ação realizada por Deus por meio de alguém (At.2.22; 4.30 – Cristo; 5.12; 6.8 – Apóstolos) que causa o maravilhamento dos expectadores. Eventualmente expressa uma confirmação da pessoa por meio de quem o milagre é realizado (At.14.3; 15.12; 2Co.12.12). É somente usada no plural no NT e normalmente acompanhada da palavra grega para sinais (gr. semeion).
2. Semeion: Na LXX o termo semeion é usado para descrever todo acontecimento que aponta para Deus e sua disposição de auxiliar (Ex.7.3; 10.2; Nm.14.11; Dt.6.22; Sl.86.17). Eventualmente descrevem uma ação de autenticação profética da parte do Deus Todo-Poderoso (Ex.4.8-9; Sl.74.9; Is.8.18). No NT o termo descreve um milagre de origem divina, executado por Deus mesmo (At.2.19), por Cristo (Jo.2.11) ou por um homem de Deus (At.2.43). É um sinal que normalmente aponta para Deus ou ao Seu Filho. É o termos empregado por João para descrever as ações sobrenaturais do Filho de Deus como comprovação de sua Divindade.
3. Dunamis: Esse termo é de uso bem variado. Na LXX encontramos o termo com os seguintes