Os lusíadas

1559 palavras 7 páginas
Os lusíadas / Luis Vaz de Camões; adaptação de Rubem Braga e Edson Rocha Braga – São Paulo. Editora Scipione, 1997- (Série Reencontro literatura)

Luis Vaz de Camões
Poeta português, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo.
Luís Vaz de Camões terá nascido por volta de 1524/1525, não se sabe exatamente onde.
Morreu a 10 de Junho de 1580, em Lisboa. Pensa-se que estudou Literatura e Filosofia em Coimbra, tendo tido como protector o seu tio paterno, D. Bento de Camões, frade de Santa Cruz e chanceler da Universidade.
Porém, num dia abandonou Coimbra antes mesmo de completar o curso e veio para Lisboa.
Tudo parece indicar que pertencia à pequena nobreza, no entanto aborrecia-se por não poder trabalhar, nem ganhar a sua vida, foi então defender a Pátria como soldado, em Ceuta, e em combate perdeu o olho direito. Depois de dois anos de guerra, voltou para Lisboa, onde resolveu ficar.
Em 1552, foi preso em consequência de uma briga com um funcionário da Corte, Gonçalo Borges, e metido na cadeia do Tronco. Saiu logo no ano seguinte, inteiramente perdoado pelo agredido e pelo rei. Partiu para a Índia nesse mesmo ano, quer para obter mais facilmente o perdão, quer para se libertar da vida lisboeta, que não o contentava.
Segundo alguns autores, terá sido por essa altura que compôs o primeiro canto de «Os Lusíadas».
Na Índia parece não ter sido muito feliz, Goa decepcionou-o, como se pode ler no soneto “Cá nesta Babilónia donde mana”. Tomou parte em várias expedições militares e, numa delas, no Cabo Guardafui, escreveu uma das mais belas canções: “Junto dum seco, fero e estéril monte”. Viajou de seguida para Macau, onde exerceu o cargo de provedor-mor de defuntos e ausentes, e escreveu, na gruta hoje reconhecida pelo seu nome, mais seis Cantos do famoso poema épico. Voltou a Goa e naufragou na viagem na foz do Rio Mecom, mas salvou-se, nadando com um braço e erguendo com o outro, o manuscrito da imortal epopeia, facto documentado no Canto X, 128.

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