OS luisiadas
Canto I (105-106)
Camões interroga-se sobre a possibilidade de "um bicho da terra tão pequeno" encontrar um porto de abrigo sem atentar contra a Ira Divina.
Canto V (92-100)
O poeta sente vergonha pelo facto de a nação portuguesa não ter capitães letrados, pois quem não sabe de arte não a sabe apreciar.
Canto VI (95-99)
Reflexão sobre a fama e a glória
O homem será capaz de triunfar se desprezar as "honras e dinheiro" e vencer os "apetites" pelas quais a fortuna o domina, subtraindo-lhe a vontade.
Canto VII (78-87))
Mágoa causada pela ingratidão da sociedade
O poeta, que sonhava com a coroa de louros dos poetas, vê-se votado ao esquecimento e à sorte mais mesquinha, não lhe reconhecendo, os que detêm poder, o serviço que presta à pátria.
Esta reflexão pretende ser uma intervenção pedagógica: o poeta canta e louva os portugueses, embora os censure e acuse de ignorância e desprezo pela cultura, alertando-os para os perigos resultantes do menosprezo da mesma.
Mais do que uma injustiça sentida, o poeta lamenta sobretudo a indiferença daqueles que não dão valor ao reconhecimento que lhes é feito n'Os Lusíadas.
Dificuldades que o homem enfrenta: A dissimulação - Ser/Parecer Adversidades no mar e na terra Fragilidade e efemeridade humanas Exaltação Valentia dos portugueses que, mesmo pequenos, vencem os maiores desafios Crítica aos heróis Lusitanos O cultivo das letras pelos heróis da antiguidade Rudeza dos heróis portugueses Ingratidão da pátria a quem celebra
Advertências : Se a nação portuguesa prosseguir no costume da ignorância, não teremos homens ilustres nem corajosos O embrutecimento dos espíritos desmotivará futuros cantores dos feitos portugueses
Obstáculos à fama e glória (imortalidade) Viver à sombra da glória dos antepassados Os luxos e requintes supérfluos Os manjares, passeios e apetites
Meios/atos para atingi-la A busca esforçada Disponibilidade para a guerra