Os limites morais e éticos da propaganda comercial
Gabrielle de Amorim Pfuetzenreiter
Prof. Heinrich
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Instituições de Direito (MKT15) – Administração em Marketing
29/04/13
RESUMO
Os profissionais de marketing estão sempre às voltas com questões éticas, principalmente no que diz respeito à propaganda. Se por um lado existe um mercado livre e legal, existe também a responsabilidade social do profissional. Até que ponto o agente de propaganda e marketing pode impulsionar seu produto/marca dentro dos princípios legais? Com a revolução tecnológica e a busca massiva por lucros e resultados, a propaganda adere a um tom cada vez mais apelativo. Deve-se conhecer a realidade das culturas dos consumidores alvo, seus valores e crenças, e ainda, colocar a dignidade humana em evidência.
Palavras-chave: Ética; Marketing; Propaganda; Moral.
1 INTRODUÇÃO
Com a propaganda tornando-se companheira constante e invasiva do consumidor, reduz-se o espaço para massificação de valores, já que confundem-se com uma cultura e classes sociais diversas que abrangem toda uma população de consumidores, ou seja, a propaganda não pode agredir certos valores se o público alvo os contiver, dai surge a questão: até que ponto o agente de propaganda e marketing pode impulsionar seu produto/serviço dentro dos moldes éticos e legais? Com a revolução tecnológica e a busca massiva por lucros e resultados, a propaganda adere a um tom cada vez mais apelativo, como vemos na veiculação de comerciais de cigarro e bebidas, que relevam uma corrida pela imitação de artistas e modelos que fazem do seu corpo um objeto de satisfação pessoal. Também na veiculação de “sonhos” ou respostas “milagrosas” para uma necessidade, muitos consumidores hoje são enganados pelos promotores de serviços e produtos. Devemos conhecer a realidade das culturas dos consumidores alvo, seus valores e crenças, e ainda, colocar a