oS LIMITES ENTRE PERSUADIR E CONVENCER NOS CURSOS DE ENSINO SUPERIOR
Liz Bittencourt de Moraes
RESUMO
Este trabalho visa mostrar as diferenças entre persuadir e convencer. Também tem a função de mostrar como a educação pode ser melhorada quando sai do modelo tradicional e autoritário e é construída com base no diálogo e troca de conhecimento entre docente e discente, com base na persuasão e convencimento.
Palavras-chave: Persuadir, Convencer, Ensino.
INTRODUÇÃO
Antes de estabeler limites entre persuadir e convencer no curso de docência superior parece-me sensato que se dê uma definição desses dois termos, visto que ao entendermos e nos aprofundarmos neles podemos definir melhor um e outro, de forma que a diferença será melhor visualizada.
Segundo Antônio Suárez Abreu (2006), “convencer é saber gerenciar informação, é falar à razão do outro, demonstrando, provando. Persuadir é saber gerenciar relação, é falar à emoção do outro.” Vemos então que um tem caráter lógico, argumentativo enquanto outro tem caráter de embelezamento, retórico. O autor ainda continua em sua explicação das diferenças entre um e outro ao dizer que convencer imita o pensar de outro e persuadir alguém realiza algo que desejamos. A diferença então está na no caminho que se percorre para chegar ao resultado esperado, que pode ser lógico ou emocional.
Nos dias de hoje, cada vez mais os professores têm que adaptar-se à época que vivem, e isso fica claro ao entrar em uma sala de aula. Os alunos desde cedo são treinados a buscar mais, quere mais, indagar mais, empurrando o professor a esse mesmo comportamento. Na Era da Internet em um clique se consegue inúmeras respostas (mesmo não sendo todas corretas), em segundos se tem acesso a bibliotecas, artigos, jornais, informações de todo o mundo, de todo tipo. Essa facilidade de acesso ao discente pode complicar para o docente, mais tradicional e atrasado quanto ao