Os instintos e suas vicissitudes - freud
NOTA DO EDITOR INGLÊS
TRIEBE UND TRIEBSCHICKSALE
(a)EDIÇÕES ALEMÃS:
1915 Int. Z. Psychoanal., 3 (2), 84-100.
1918 S.K.S.N., 4, 252-278. (1922, 2.ª ed.)
1924 G.S., 5, 443-465.
1924 Techinik und Metapsychol., 165-187.
1931 Theoretische Schriften, 58-82.
1946 G.W., 10, 210-232.
(b)TRADUÇÃO INGLESA:
‘Instincts and their Vicissitudes’
1925 C.P., 4, 69-83. (Trad. C.M. Baines.)
A presente tradução inglesa, embora baseada na de 1925, foi amplamente reescrita.
Freud começou a escrever o presente artigo em 15 de março de 1915; este e o seguinte (‘Repressão’) foram concluídos em 4 de abril.
Deve-se observar, à guisa de prefácio, que aqui (e através de toda a Standard Edition) o termo inglês ‘instinct‘ representa o alemão ‘Trieb‘. A escolha desse equivalente inglês de preferência a possíveis alternativas tais como drive (‘impulso’) ou urge (‘ânsia’) vem examinada na Introdução Geral ao primeiro volume da edição. A palavra ‘instinto’, de qualquer maneira, não é empregada aqui no sentido que parece no momento ser o mais corrente entre os biólogos. Mas Freud assinala, no decorrer desse artigo, o significado que atribui à palavra assim traduzida. Inicialmente, ver em [1] adiante, no artigo ‘O Inconsciente’, ele próprio utiliza o termo alemão ‘Instikt‘, embora possivelmente em sentido bem diferente.
Verifica-se, contudo, uma ambigüidade no uso, por Freud, do termo ‘Trieb‘ (‘instinto’) e ‘Triebrepräsentanz‘ (‘representante instintual’), para a qual se deve chamar a atenção, com o fito de assegurar uma melhor compreensão. Em [1] e [2] ele descreve instinto como sendo ‘um conceito situado na fronteira entre o material e o somático,… o representante psíquico dos estímulos que se origne dentro do organismo e alcançam a mente.’ Em duas ocasiões anteriores ele já havia apresentado descrições quase com as mesmas palavras. Alguns anos antes, perto do final da Seção III de seu exame do caso Schreber (1911c), descreveu o instinto