Os fisiocratas
Para os fisiocratas o aumento da produção com geração de excedente se tratava de uma lei econômica objetiva que não dependia da vontade do homem, e seu processo seria mais cedo ou mais tarde utilizado obtendo um excelente funcionamento e sendo racionalmente conhecido. O hábito de escambo era comum e para eles essa tradição se mantivera por ser um fenômeno natural decorrente das necessidades do ser humano sendo essas relações casuais. Devido os estudos serem estritamente direcionados a agricultura, as teorias fisiocráticas acreditavam fielmente que todo e qualquer excedente só pode ser gerado única e exclusivamente pelo trabalho agrícola, sendo a renda fundiária a única forma conhecida, onde toda a riqueza é derivada da terra, a indústria trata apenas de diversificar os produtos e o comércio tem o poder da distribuição, ou seja, todo e qualquer princípio de desenvolvimento do capital provém do excedente obtido pelo trabalho agrícola, o qual por sua vez seria uma dádiva da natureza. A partir daí a produção de bens e serviços que movimentavam o comércio eram frutos desse excedente, que por sua vez era a principal fonte de recursos para o “crescimento” da nação.
Acreditam que esse trabalho excedente não se trata de um lucro propriamente dito e sim de um salário a mais disponibilizado pelos proprietários da terra e utilizados pelos