Os fisiocratas

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Os fisiocratas tratavam-se de intelectuais que viveram o impacto da modernidade culminando a crise do mercantilismo e utilizaram-se disso para desenvolver o pensamento a respeito da origem do valor excedente, vindo a ser considerados por muitos como os pais da economia moderna. Suas análises em relação ao modo de produção do excedente foi visto como uma grande aproximação ao modo de processo do capitalismo, lembrando-se que o período em que viveram na França ainda não se tinha uma repercussão em detrimento das industrias. Seus estudos eram limitados devido estarem centrados apenas no espaço Francês, o qual voltava-se para agricultura.
Para os fisiocratas o aumento da produção com geração de excedente se tratava de uma lei econômica objetiva que não dependia da vontade do homem, e seu processo seria mais cedo ou mais tarde utilizado obtendo um excelente funcionamento e sendo racionalmente conhecido. O hábito de escambo era comum e para eles essa tradição se mantivera por ser um fenômeno natural decorrente das necessidades do ser humano sendo essas relações casuais. Devido os estudos serem estritamente direcionados a agricultura, as teorias fisiocráticas acreditavam fielmente que todo e qualquer excedente só pode ser gerado única e exclusivamente pelo trabalho agrícola, sendo a renda fundiária a única forma conhecida, onde toda a riqueza é derivada da terra, a indústria trata apenas de diversificar os produtos e o comércio tem o poder da distribuição, ou seja, todo e qualquer princípio de desenvolvimento do capital provém do excedente obtido pelo trabalho agrícola, o qual por sua vez seria uma dádiva da natureza. A partir daí a produção de bens e serviços que movimentavam o comércio eram frutos desse excedente, que por sua vez era a principal fonte de recursos para o “crescimento” da nação.
Acreditam que esse trabalho excedente não se trata de um lucro propriamente dito e sim de um salário a mais disponibilizado pelos proprietários da terra e utilizados pelos

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