Fisiocratas
→ A poupança melhora a situação econômica da França
→ Agenda econômica parte de uma visão mais ampla do funcionamento do mundo, ligada às leis da natureza, que devem ser respeitadas pela organização social
→ Laissez-faire: deixar a ordem natural agir livremente
→ Individualismo: o indivíduo é o melhor árbitro de suas próprias decisões
→ Aproximação com Smith: as pessoas promovem o bem da sociedade ao buscar seu próprio interesse
→ É possível uma harmonia entre os indivíduos e entre o rei e seus súditos
→ O mundo natural é o mundo ideal, o que não significa que vivamos nesse mundo
→ Temos de tentar aproximar a ordem positiva da lei natural
OS FISIOCRATAS COMO REFORMADORES SOCIAIS
A França da época estava passando por desordens econômicas e sociais. A tributação era desordenada e ineficiente, opressiva e injusta. A agricultura ainda usava tecnologia feudal, era feita em pequena escala, ineficiente e continuava sendo uma fonte de poder feudal que inibia o capitalismo. O governo era responsável por um complexo emaranhado de tarifas, restrições, subsídios e privilégios nas áreas da indústria e do comércio. A partir do modelo de Quesnay, os fisiocratas advogavam uma reforma política: a abolição das corporações de ofício e a remoção de todas as tarifas, impostos, subsídios, restrições e regulamentações existentes que prejudicassem a indústria e o comércio. Propuseram a substituição da agricultura em pequena escala e ineficiente pela agricultura capitalista em grande escala e recomendaram que toda a renda do governo fosse obtida de um único imposto, para todo o país, sobre as atividades agrícolas.
AS IDEIAS ECONÔMICAS DE QUESNAY
O quadro econômico de Quesnay é um modelo de uma economia (fluxo circular da renda), que mostra os processos de produção, circulação da moeda e das mercadorias e distribuição da renda. O modelo pressupõe que a produção ocorra em ciclos anuais e que tudo o que é produzido em um ano é consumido