Os evangelhos sinóticos
J.J. Griesbach, era um estudioso da Bíblia qe chamou pela primeira vez os três primeiros evangelhos de sinóticos pela grande semelhança que há entre Mateus, Marcos e Lucas. Nestes evangelhos os evangelistas narram muitos dos mesmos acontecimentos como cura, exorcismos e ensinos realizados por Jesus. Já no evangelho de João, ele apresenta Jesus fazendo longas dissertações em vez de parábolas curtas ou declarações breves e expressivos. Sabendo-se que nestes livros encontramos a história daquele que é instrumento escolhido por Deus para fazer-se conhecer aos seres humanos. Examinamos três indagações específicas: Como surgiram os evangelhos sinóticos? Como devemos entender os Evangelhos como obra literária? E os Evangelhos nos contam sobre Jesus? Não basta simplesmente identificar os autores dos evangelhos sinóticos mas compreender a semelhança em alguns relatos e em outros a diferença. Lucas relata como chegou até ele as informações contidas em seu evangelho, que através de uma acurada investigação e também através de testemunhos oculares é ministros da palavra , que transmitiram a verdade acerca de Jesus. Nos últimos 200 anos surgiu enfoques diversos enfatizamos etapas diferentes do problema das origens dos evangelhos. Pelo menos, três enfoques deram contribuições diferentes, a crítica da forma (Formgeschichte), que concentra a atenção no período de transmissão oral; a crítica das fontes, que focaliza a maneira como unidades literárias diferentes foram reunidas para constituir os evangelhos; e a crítica da redação (RedaKtionsgeschichte), que focaliza as contribuições literárias e teológicos dos autores dos evangelhos. Lucas menciona em sua introdução como três etapas mesmo não sendo mutuamente exclusivos, atualmente convecionou-se chamar de análise da tradição ou crítica da tradição (Traditionsgeschichte). Começaremos com a crítica da forma porque, surgiu somente depois do auge da crítica das fontes, ela se