OS ESTIGMAS DE CRISTO
A Igreja Católica Romana quase mandou o renomado cientista Italiano Galileu Galilei (Século XVI) para a fogueira, arvorando que o heliocentrismo1 era uma heresia contra os desígnios divinos e que o geocentrismo2 não deveria ser questionado. Bem da verdade, não foi esse o grande motivo de quererem mandar Galileu para a fogueira da inquisição, mas suas conclusões científicas de que a teoria da transubstanciação era impossível e improvável. Esse mito da transubstanciação, criado na Idade Média, ainda vive hoje como um dos pilares doutrinários da fé católica (Ler matéria de capa). A Idade Média ou Idade das Trevas foi uma ótima oficina para que mentes alucinadas criassem e desenvolvessem doutrinas extremamente exóticas e totalmente anticristãs, entre elas, iremos questionar nesta matéria os estigmas de Cristo.
O que é a doutrina dos estigmas de Cristo?
Estigmas: do grego stigmata, significa “picada dolorosa”. Trata-se de feridas que, supostamente, aparecem em várias partes determinantes do corpo do devoto católico: na cabeça, devido à coroa de espinhos; nas costas, devido às chibatadas; nas mãos e nos pés, devido aos cravos; e na parte lateral do corpo, devido ao corte da lança do soldado romano.
Portanto, ser estigmatizado é receber no próprio corpo as chagas ou os ferimentos de Cristo, e isso literalmente. Além disso, parece que o estigmatizado passa a sofrer terríveis perseguições espirituais, tornando-se uma pessoa afligida.
Na maioria das vezes, os estigmatizados estão em profundo transe quando “agraciados” com esse fenômeno. Alguns param de comer e outros ainda passam a ter freqüentes alucinações.
A Igreja Católica Romana entende que a paixão de Cristo está sempre viva entre os cristãos, sendo mesmo causa de conversões, e que, através dos séculos, Cristo quis reproduzir, em pessoas privilegiadas, as marcas ou estigmas de sua paixão.
O primeiro estigmatizado
Conforme os parâmetros católicos, o primeiro