Os estados unidos frente a nova ordem mundial .
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Os Estados Unidos frente a Nova Ordem mundial . O texto que vamos tratar agora de Alvaro Bianchi “Os neocruzados: a guerra no Afeganistão e a nova ordem mundial” fala sobre a nova Ordem Mundial, gastos militares e “adequações do ambiente”, sobre o poder militar e a revolução passiva permanente, sobre a crise orgânica, econômica e política que ocorreu no mundo pós II Guerra Mundial. O autor foca no começo do século XXI, afirmando que este é um século que já não começou bem, aponta o atentado às torres do World Trade Center terrorismo sofrido pelos EUA, logo depois faz uma citação do presidente George Bush na qual ele classificou as ações norte-americanas como uma “cruzada contra o terrorismo” - de ameaças contra o Iraque e tentativa de criação de um governo de coalizão no Afeganistão -. Enquanto a antiga cruzada era parte de um impulso hegemônico de um jovem e vigoroso capitalismo mercantil, a moderna cruzada é expressão da crise orgânica da ordem mundial capitalista. No entanto as cruzadas foi uma decisão norte-americana devido ao fato de elas terem feito “parte de um processo de ascensão e expansão do nascente capitalismo mercantil, com suas novas e vigorosas forças sociais”[1], a diferença desta cruzada para a atual é de que esta é impulsionada pela crise orgânica de ordem mundial capitalista.
Apareceu então no mundo a nova ordem mundial, que surgiu após a II Guerra Mundial, cujas características mais marcantes foram à estabilidade política e o crescimento econômico do Japão, Estados Unidos e Europa. A crise econômica, o processo de descolonização juntamente com o aparecimento de um nacionalismo terceiro-mundista e a promoção de lutas de classe trabalhadora em países imperialista e no Leste Europeu, desarranjando consequentemente a ordem internacional. Sobre a crise econômica, em um ano (1997-1998) ações caíram de 50% a 75% [2]em quase todo o mundo exceto os EUA e a Europa. No entanto os norte-americanos