A Nova Ordem Mundial atual tem suas raízes no momento em que se deu a vitória da Segunda Guerra Mundial pelos Aliados graças à entrada dos Estados Unidos na Guerra. A entrada dos Estados Unidos na Guerra foi essencial para a vitória dos Aliados que estavam sofrendo dificuldades graças à estratégia de guerra eficiente da Alemanha, promovida por Hitler, que estava prestes a dominar a Europa, onde a Grã-Bretanha resistia até o último homem, e a União Soviética demorava a chegar no campo de guerra devido à sua ineficiência logística. Com a rendição incondicional da Alemanha, em 1944, rompeu-se com a ordem de até então vigente pela Pax-Britânica, dando início a uma Pax-Americana. Ou seja, a Potência Hegemônica que se tornou o centro gravitacional da nova ordem, foi os Estados Unidos, posição essa que passou a ser disputada pela União Soviética. Encerrou-se então a Ordem orientada pelo Equilíbrio de Poder entre as Potências Europeias, o chamado Concerto Europeu que girava em torno da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia, Império Austro-Húngaro e Império Otomano. As raízes da nova ordem mundial foram determinantes durante a Conferência de Yalta, em 1945 que determinou as zonas de influências americanas e soviéticas no pós-guerra, e durante a Conferência de Potsdam que determinou a administração da Alemanha após a ocupação pelos aliados. Esse momento foi determinante para o estabelecimento da chamada Ordem Bipolar, que se deu início com a Guerra Fria, opondo interesses de influência sob a órbita americana, a frente de um regime político-econômico liberal-capitalista enquanto que a União Soviética estava a frente de um ideal de regime político-econômico comunista com forte intervenção Estatal. Logo após o fim da Segunda Guerra, com a experiência dos fracassos da criação das Liga das Nações durante o período entre Guerras, houve a criação da Organização das Nações Unidas com um Conselho de Segurança responsável pelo desenho da Ordem Internacional de Segurança,