Os Espiões
Obra: “Os Espiões”. A narrativa objetiva a investigação de um grupo de amigos à procura da verdadeira história de Ariadne – a qual enviou um manuscrito suicida, fictício ou não, para a editora de Marcito.
Autor:
Luis Fernando Verissimo. Nasceu em setembro de 1936, é um dos mais importantes escritores brasileiros da atualidade. Cronista dos jornais Estado de S. Paulo, O Globo, Zero Hora, tem seus textos lançados pela Editora Objetiva desde 1999, em coletâneas de sucesso como O Melhor das Comédias da vida privada, As mentiras que os homes contam, Banquete com os deuses, e mais recentemente, O mundo é bárbaro. Como romancista, é autor dos Best-sellers O clube dos anjos e A décima segunda noite, entre outros. Vive em Porto Alegre com a mulher, Lúcia, e tem três filhos.
Personagens:
Agomar Peniche (pseudônimo). “Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer.” Bebia nos finais de semana, e descontava a ressaca no trabalho, jogando todos os manuscritos no lixo. Porém, numa terça-feira, recebe um envelope com letras trêmulas escrito Ariadne, que lhe chamou a atenção – sua vida mudara desde então. Joel Dubin: Conhecido como poeta menor, é colega e amigo de “Agomar”, também foi enfeitiçado por Ariadne, sendo o “primeiro homem dentro” da Operação Teseu, que acaba encontrando Paula, apaixonando-se por ela.
Professor Fortuna: “[...] tinha sempre a barba por fazer e vestia um sobretudo cor de rato molhado, fosse qual fosse a estação do ano.” Era grande frequentador do bar do Espanhol, participou da Operação Teseu e tornou-se palestrante na cidade de Frondosa.
Ariadne: Ao contrário da Ariadne da mitologia grega, ela enfeitiça o protagonista e seus amigos de bar, levando-os a um labirinto sem saída, onde descobrem que tudo não passou de um farsa.
Foco narrativo: 1ª pessoa (narrador-personagem). “Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer.”
Enredo:
Às segundas, ainda de ressaca, jogava os manuscritos no lixo. Às sextas, ficava de bem