Os Efeitos da Chuva Ácida em Estátuas e Monumentos
O termo "Chuva Ácida" foi criado em 1872, pelo cientista inglês Robert Angus Smith. Ele descobriu que a vegetação poderia sofrer danos devido à precipitação contendo partículas ácidas, e que a maior parte da ocorrência da chuva ácida aconteceria com o desenvolvimento das indústrias nas metrópoles e cidades. Mas nos primeiros 100 anos subsequentes, a chuva ácida foi considerada um problema ambiental, que também poderia causar prejuízo significativo às estruturas construídas pelo homem, incluindo monumentos e estátuas.
Identificação
Em termos químicos, a chuva ácida é categorizada como tal, quando a precipitação tem um valor de pH menor do que 5,6. As substâncias e compostos químicos contidos na água da chuva possuem altas quantidades de ácidos nítrico e sulfúrico, que são formados quando os combustíveis fósseis são queimados e lançados na atmosfera. Esses ácidos perigosos são originados a partir de fontes artificiais, tais como instalações industriais, máquinas e carros, mas também utilitários elétricos.
Pedra
A chuva ácida afeta os materiais de pedra, tradicionalmente, usados na escultura dos monumentos e estátuas, incluindo-se o mármore e o calcário. A maioria dos materiais de pedra é constituída por carbonato de cálcio, que é dissolvido pelo ácido sulfúrico contido na chuva ácida. Outros componentes da chuva ácida precipitam-se sobre o mármore e o calcário, e sedimentam cristais pesados chamados de gipsita. Os cristais rompem partes da estátua ou do monumento. Em ambos os casos, a pedra vai erodir e destruir o monumento. A maioria dos monumentos históricos e estátuas nos E.U.A. são feitos em mármore ou calcário, incluindo o Capitólio em Washington D.C..
Metal
Monumentos e estátuas também podem ser feitos de metais variados, tais como bronze, cobre, ferro ou aço, que podem se deteriorar em decorrência dos efeitos da chuva ácida. Quando o ácido entra em contato com o metal, ocorre uma reação eletroquímica.