CHUVA ÁCIDA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A chuva ácida é responsável por inúmeros danos à natureza, á agricultura, ao homem, etc. Mas também tem sua influência no âmbito das construções civis. Segundo Afonso (2008) “a chuva ácida é responsável pela corrosão de metal, pedra ou tinta”. Naturalmente, todos os materiais se degradam gradualmente quando expostos à chuva e ao vento, sendo a chuva ácida a principal fonte para o aceleramento desse processo, destruindo estátuas, prédios ou monumentos. É importante saber que reparar os estragos causados pela chuva ácida em casas e prédios pode ser extremamente caro; além do mais, muitos monumentos encontram-se já muito degradados e a sua recuperação ou substituição muitas vezes é impossível.
A chuva ácida possui a terrível capacidade de destruir rocha e metal, os materiais mais duráveis. Construções antigas, monumentos e lápides carregam sinais leves de corrosão ácida e deterioração. Se olharmos para as diversas construções, em especiais as mais antigas, poderemos notar muito bem que os materiais de construção estão se dissolvendo. Eles desgastam-se naturalmente pela ação do tempo, mas isso leva muitos anos, geralmente alguns séculos. A deposição ácida acelera o desgaste natural causado pela chuva, sol, neve e vento.
O principal constituinte dos mármores, os quais são utilizados na construção de prédios e monumentos, é o calcário (Carbonato de cálcio - CaCO3) que reage com os ácidos contribuintes da acidez da chuva ácida como na reação:
CaCO3 + 2H+ Ca2+ + H2O + CO2(g)
Monumentos históricos também estão sendo corroídos como: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das