Os donos do poder - fichamento do cap. 1 ao 6
No topo da sociedade um rei, o chefe de um povo de guerreiros e soldados obedientes a uma missão em busca de um destino, o rei possuía o poder de terra, em uma época onde as rendas derivavam do solo. A conquista ao inimigo se incorporava ao domínio do rei, ao reinando, se não apropriada a terra. Afonso, primeiro rei de Portugal, em 1140, filhou Santarém e Lisboa, respeitava a propriedade individual. (pag. 02) Do patrimônio do rei, o mais vasto do reino fluía rendas para sustentar os guerreiros, delegados monárquicos, servidores ministeriais permitiam a dispensa de largas doações rurais em recompensa aos serviços prestados pelos caudilhos. A crise de 1383-85 deriva a dinastia de Avis, o rei, maior proprietário dita a índole qualitativa da transformação do domínio da soberania. Entre o rei e os súditos não há intermediários, um comanda e todos obedecem e quem se rebelasse contra a vontade do rei estava traindo seu reino. A concessão de terras acarretava alem da propriedade o gozo da soberania, traço de cunho feudal. (pag. 03) “O direito e costume geral do reino, dizia El-rei dom Dinis em 1317 onde todas as doações regias era reservada para a coroa em reconhecimento ao maior senhorio”. À medida que estendia a atribuição jurisdicional, os reis conquistavam súditos, os quais procuravam fugir das prerrogativas da nobreza e do clero. O direito de Castela reservava ao rei, nas doações certas vantagens tidas como inerentes a sua preeminência na sociedade política. (pag. 05) Afonso II, na luta contra o clero foi ajudado pela plebe furiosa, por um poderoso bispo e seu cabido. Os forais (carta foral) pacto