Os dilemas da economia solidária
Nesse artigo vemos a deficiência do sistema de cooperativa solidária em nosso país, foi considerado como objeto de estudo e de analise comprobatória a cooperativa COOPETEX, que advêm da tentativa de reestruturação dos funcionários da empresa Itaunense, que fechou as portas meses antes. Através de uma análise embasada em termos documentais e analíticos, além da própria observação em si, que a meu ver é a base principal de qualquer método de pesquisa, o artigo nos faz pensar em várias vertentes dessa prática no país. As entrevistas que foram usadas na pesquisa também reafirmaram as dúvidas e hipóteses levantadas pelos pesquisadores. Porém questões levantadas a partir das considerações dos sistemas de cooperativas solidárias e do modelo taylorista-fordista, nos levam a crer que esse sistema de fato é falho na COOPETEX, uma vez que não há uma estruturação dos preceitos básicos da economia solidária e do cooperativismo: “As cooperativas diferenciam-se das empresas capitalistas justamente em função dos seus princípios e valores. Estes possuem diferentes fundamentos, sendo eles o humanismo, a liberdade, a igualdade, a solidariedade e a racionalidade. Teoricamente, os cooperados são movidos por valores éticos como honestidade, responsabilidade social e interesse no bem coletivo. (BENATO, 2006). Além disso, o artigo nos deixa claro que na COOPETEX esses preceitos não são respeitados, e que faltam muitos tópicos a serem preenchidos, eles são reciprocidade em relação aos direitos e deveres, além da própria em relação a participação direta em reuniões e decisões a respeito da mesma, essa desigualdade se percebe até no próprio artigo que a partir do momento que escolhe algumas pessoas com funções mais elevadas na empresa, quebra a regra da igualdade que rege o cooperativismo, e admito que fiquei na dúvida em relação aos critérios utilizados na escolha