PSCOLOGIA E CANCER
Qualidade de vida e estratégias de enfrentamento de cuidadores do idoso com demência
Grupo: Aline Gonçalves
Evanildo
Juliana Fonseca
Karen Lopes
Priscyla
Docente: Suely
8º período do curso de Psicologia
Seropédica
2014
INTRODUÇÃO
Mediante o envelhecimento populacional é possível constatar maior ocorrência de enfermidades crônico-degenerativas e de transtornos mentais, dentre os quais a doença de Alzheimer tem se destacado dentro das demências (Inouye et al., 2009). A principal estratégia de terapia para a DA ressaltada pelo ministério da saúde é o uso de fármacos com resultados discretos na melhoria e estabilização das funções cognitivas em período curto (Inouye et al., 2009). É evidente que a qualidade de vida do idoso doente e das pessoas próximas a ele fica comprometida. Inouye et al. (2009) ressalta que devido a necessidade de provisão de assistência física, emocional e financeira, a estrutura social e emocional da família é abalada, porém a responsabilidade maior recai sobre um membro da família. No que tange a assistência ao idoso, o cuidado informal, no Brasil, acontece cerca de 80% a 90% e o perfil é geralmente de mulheres (esposas ou filhas) que diminuem suas atividades de lazer e sociais para se dedicarem ao cuidado do idoso (Inouye et al., 2009). Sem as informações e suporte necessários à assistência, tende a se tornar um fator de risco para o desgaste físico, financeiro, social e emocional do cuidador diante da progressão da doença crônica no idoso. Mediante as perdas cognitivas, mudanças comportamentais, emocionais e até de personalidade, Inouye et al. (2009) afirma que tais fatores exigem do cuidador a capacidade de adaptação, demandando inúmeros arranjos para atender as necessidades do paciente. As autoras ainda acrescentam que com o aumento da longevidade, é necessário pensar a respeito do impacto desta questão sobre a QV das pessoas envolvidas no processo e os facilitadores