Os desafios à ação sindical decorrentes das mudanças na população
Os desafios à ação sindical decorrentes das mudanças na população
(o que mudou, o que está mudando, o que vai mudar e o que ainda não mudou)
Os desafios à ação sindical decorrentes das mudanças na população
(o que mudou, o que está mudando, o que vai mudar e o que ainda não mudou)
A população brasileira vem passando por mudanças significativas associadas a profundas transformações sociais. A mudança do papel da mulher, seja na família ou no mercado de trabalho e na sociedade, é um fenômeno social de alto impacto, que, em combinação com outros fatores, acarreta a redução do número de filhos por mulher e transformações dos agrupamentos de familiares que convivem no domicílio. O aumento da proporção das pessoas mais velhas na população coloca uma série de desafios à sociedade brasileira. Assim, o movimento sindical será desafiado a responder diversas questões que, a partir das mudanças demográficas, surgirão ou ganharão importância.
A transição demográfica: as mudanças no perfil da população brasileira Em pouco mais de 40 anos, o Brasil passou de uma iminente ameaça de explosão demográfica para uma perspectiva de redução do tamanho da sua população, caso continuem nascendo relativamente tão poucas crianças como agora e não haja um processo de imigração internacional que compense a diminuição dos nascimentos. A taxa de fecundidade é um indicador que computa o número médio de nascimentos pelo número de mulheres em idade reprodutiva num determinado período e região, e sua diminuição induz o envelhecimento da população. De uma taxa de fecundidade em torno de seis crianças por mulher em idade reprodutiva em meados da década de 1960, chegou-se em 2010 a cerca de 1,8 filho por mulher. Essa taxa atual significa que a fecundidade está abaixo do nível de reposição da população, que faria com que o tamanho da população permanecesse constante no longo prazo. Estima-se a taxa de fecundidade de reposição em pouco mais