Alta reforma da america latina
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A auto-reforma sindical é um dos quatro eixos do Plano de Ação Sindical da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), aprovado em seu congresso de fundação em março de 2008 no Panamá.
O tema da auto-reforma constitui um dos principais debates na agenda do sindicalismo latino americano e vem ganhando cada vez mais, maior intensidade, já que um dos seus objetivos é ampliar a representação e representatividade dos sindicatos frente às “novas dimensões” do processo de trans-nacionalização da economia, a organização do trabalho, a versatilidade das empresas e a composição dos mercados de trabalho, em um mundo globalizado.
A auto-reforma sindical no congresso de fundação do CSA.
O Congresso recomenda uma urgente e profunda reestruturação do movimento sindical com base nas seguintes necessidades de mudanças: • Estruturas, funcionamento das organizações, comportamento dos líderes e estilos de liderança. "Se exige uma revisão das estruturas para que se adéqüem aos princípios e objetivos. Elas têm que permitir uma maior cobertura, a expressão da diversidade, facilitar e incentivar a plena participação das bases na perspectiva de se aprofundar a democracia participativa” “O caráter e o funcionamento da globalização neoliberal que são as causas de fundo dos atuais problemas e dificuldades da ação sindical. Ao mesmo tempo, existe uma variedade de fatores próprios, internos às atuais estruturas que têm contribuído no seu enfraquecimento, resultante de características, práticas e hábitos inadequados."
• As estratégias organização/sindicalização, negociação coletiva e as alianças, a fim de se aumentar a representação e representatividade sindicais. "O processo de unificação sindical mundial impõe a necessidade não apenas de se observar aspectos relacionados à integração física entre as estruturas pré-existentes, mas igualmente aponta a necessidade de se avançar em questões conceituais