Os conflitos da guerra fria

A Guerra Fria desde seu início foi marcada por uma intensa bipolaridade de opiniões em vários aspectos. A disputa entre o capitalismo e o socialismo que dividiu o mundo em blocos de diretrizes inteiramente opostas ainda hoje consta para muitos como uma guerra “sem derramamento de sangue”, mas fazendo uma análise mais profunda observa-se que na verdade tratou-se de um período marcado por disputas estratégicas e conflitos indiretos, principalmente entre os Estados Unidos (capitalista) e a União Soviética (socialista). Em suma, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência.
Tendo durado do ano de 1947 a 1991, teve como principais conflitos, a Guerra da Coréia (1950 a 1953), este confronto militar envolveu batalhas em que de um lado haviam forças militares americanas e do outro soviéticas. Em 1945 houve a divisão da Coréia em duas zonas de influência, norte socialista (ocupado pela União Soviética, e a partir de 1949 pela China) e sul capitalista. Em 1950, os líderes da Coréia do Norte, incentivados pela vitória do socialismo na China, receberam apoio da URSS para tentar reunificar a Coréia sob o comando de um governo socialista, e então invadiram e ocuparam a capital sul-coreana, os EUA solicitaram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas a formação de uma força multinacional para defender a Coréia do Sul e conseguiram legitimar a primeira grande batalha militar da Guerra Fria contra o bloco soviético, tendo como campo de batalha a Coréia. Após muitos avanços e recuos de ambos os lados, o primeiro acordo de paz foi negociado, mas demorou dois anos para vigorar, apenas em 1953 quando a União Soviética já havia testado sua primeira bomba de hidrogênio, foi assinado no dia 27 de Julho do mesmo ano em Panmunjon o contrato de paz, acordo que mantém a península da Coréia dividida em dois estados soberanos até hoje.
A Guerra do Vietnã opôs o Vietnã do Norte (pró-comunistas) contra