Os ciclos hegemônicos no contexto da governança global
DISCIPLINA: FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL I – CNM 7240
Semestre: 2012.1 - Turma: 04340 (2142002/314202 - CSE 109)
Prof. Dr. Valdir Alvim da Silva
Aluno. Cristian Sparemberger
Os Ciclos Hegemônicos no Contexto da Governança Global
FLORIANÓPOLIS
Albril/2012
Introdução: As atuais funções da nação hegemônica no contexto da governança global são decorrentes das demasiadas metamorfoses ocorridas nos ciclos hegemônicos do sistema capitalista de produção. Deste modo, o seguinte trabalho objetiva diagnosticar as metamorfoses ocorridas no sistema hegemônico internacional, pela ótica da governança global. Assim sendo, a luz de Giovanni Arrighi, aspira-se avaliar como as três hegemonias do capitalismo histórico se sucederam, começando pela hegemonia holandesa do século XVII. O trabalho também pretende diagnosticar como a Inglaterra se sobrepôs hegemonicamente no sistema internacional, modificando o contexto da governança global vigente na época, tornando-se uma superpotência mundial, e finalmente, descrever o modo como os Estados Unidos da América se torna a grande potência global do século XX, provocando novas metamorfoses no Sistema Internacional. Posteriormente, o trabalho almeja colocar o papel da nação hegemônica no contexto da governança Global no Século XXI, inter-relacionando com as funções das Organizações Internacionais no sistema internacional de Estados.
Desenvolvimento: Inicialmente, no século XVII a nação holandesa projetava-se como a grande potência mundial, tanto em termos econômicos quanto militares. A Holanda estava em condições de manipular o equilíbrio do sistema em beneficio próprio, ao invés de sujeitar-se ao sistema, sem precisar acetar as mudanças mundanas, possuindo com um elevado poder de influência no sistema westfaliano de Estados. Deste modo, o poderio holandês permitiu o domínio da Holanda no Sistema de Estado vigorante na época. Os holandeses criaram um império colonial