Acessibilidade
NA VISÃO DE UMA EDUCADORA E DEFICIÊNTE FISICA.
Josy Maria*
Marília Rodrigues*
Paula Câmara*
Priscilla Ribeiro*
Sara Parente*
Verbênia Rodrigues*
RESUMO
O presente trabalho tem como proposta entender sobre como a falta de acessibilidade dificulta a vida de pessoas com deficiência, por não apresentar um espaço adequado para sua circulação. Na contemporaneidade, muita coisa vem mudando gradativamente e essas mudanças estão fora da realidade das pessoas que precisam se movimentar com autonomia e independência. Notamos também que Fortaleza apresenta pouco acesso em lugares públicos, bem como nos transportes coletivos, terminais e vagas reservadas para pessoas com deficiência. Para compreender melhor essa realidade, entrevistamos uma educadora, deficiente física em virtude de Poliomielite, onde obtivemos um relato à cerca da real situação da nossa cidade, mostrando sua luta desde sua educação, por melhores condições vida e para ter garantido o seu direito constitucional de ir e vir.
Palavras – Chave: Acessibilidade; Realidade; Educação; Direito;
INTRODUÇÃO
Atualmente, muito se ouve falar sobre a inclusão social. O tema tem sido objeto de discussões em diversos debates, do âmbito municipal ao internacional. O trabalho se propõe discutir experiências vividas por uma educadora que desenvolveu poliomielite aos 8 meses de idade, após ter sido internada por meningite em um hospital publico. A paralisia comprometeu todo corpo, porém[1] conseguiu recuperar o lado direito através de fisioterapia. Atualmente não tem habilidade com a mão e perna esquerdos. Natural do interior do Ceará, mudou-se para Fortaleza aos 5 anos de idade com toda família. Terminou o ensino médio aos 23 anos e em seguida, cursou faculdade de pedagogia. Conta que começou a andar e estudar aos 8 anos de idade e