OS BURROS TAMBÉM AMAM, MAS NÃO ENTENDEM DE POLITICA.
Ou as burrices políticas e os 19% dos eleitores.
Ao tomar conhecimento sobre os resultados de recente pequisa feita pelo IBOPE, para o governo do DF, entre os dados um em especial chamou a minha atenção. Refiro-se ao registro da notícia que afirma: “ em uma pesquisa de intenção de votos no Distrito Federal, somente 19% dos entrevistados tem interesse politico, os demais nem estão aí”. Tal resultado provocou de imediato reflexões sobre as razões, causas ou fatores comportamentais que levam a construção de tal cenário. Embora trate de política tradicionalmente exercida pelos partidos, cabe no final da matéria repensar e visualizar este conteúdo para os cenários organizacionais privados ou públicos.
Creio que para o senso comum de qualquer cidadão tal registro não é surpreendente quando concluí que somente 19 % se interessam por política.
Então aqui, como cidadão comum também, tentando refletir sobre as variáveis que interferem neste cenário tão complexo, numa temática que direta e indiretamente afeta a vida de todos os brasileiros, eleitores ou não, ouso fugir de contaminações políticos-partidárias para fazer uma ‘viagem’ reflexiva na tentativa de descobrir porque as ‘burrices políticas’ não cativam os eleitores, sendo estes, suas princesas ou príncipes, seus maiores focos de atenção?
Entendo que irei, provavelmente ser alvo de ataques ou contraposições de marketeiros dos mais diversos perfis: os oficialmente estabelecidos com suas estruturas tradicionais; ou aqueles de porta de bares que são entendidos nos ‘achismos’ medíocres e donos de verdades em que somente eles acreditam; e/ou até pelos marketeiros amadores, defensores partidários decorrentes de suas miopias já cristalizadas.
Primeiramente encontro em minhas reflexões uma burrice tamanha que frequentemente é praticada por quem perde um embate eleitoral e veste a camisa de força oposicionista. Me refiro ao padrão muito comum dos perdedores opositores