Os aspectos econômicos de Recife e Olinda

Os aspectos econômicos de Recife e Olinda
A colonização da região onde se situa hoje Recife iniciou-se em 1534, com as chamadas capitanias; no mesmo ano foram fundadas duas vilas e as mesmas chamadas Igarassu e Olinda; a primeira uma vila portuária e a segunda, a capital. Mais tarde, depois da invasão holandesa, Recife ganhou novas formas e cores, e transformou-se no grande centro urbano atual graças, também ao porto em seu território. Hoje a cidade consolidou sua posição como pólo comercial e cultural de toda a região Nordeste. Os sucessores dos mascates tornaram Recife um centro distribuidor; comerciantes de várias cidades vinham ao Recife comprar mercadorias para revender localmente.
Durante o século XX, a economia da região ganhou novo impulso, com a chegada de grandes investimentos industriais, assim grandes empreendimentos foram instalados em pólos diversos, o que tornou o setor industrial, o mais importante na economia da cidade. Mais recentemente, o crescimento do setor de serviços “deu” a Recife o segundo maior pólo médico do Brasil, com grande concentração de hospitais e médicos especialistas.
Mas algo que chama atenção é grande vocação de Recife e Olinda (bem como outras cidades pernambucanas) para o turismo. A infraestrutura que se criou ao longo dos séculos para receber os comerciantes foi adaptada para receber turistas de todas as partes do Brasil e do mundo, que vão atraídos pela riqueza cultural e pelas belezas naturais da região.
Olinda, ao contrário de Recife tornou-se um município essencialmente habitacional, comercial e turístico. Pode-se dizer que é uma "semicidade dormitório" em relação vizinha capital; é dependente de muitos serviços oferecidos pela grande Recife. Pode-se dizer que o crescente desenvolvimento de Recife “ofuscou” Olinda, tornando-a uma cidade de menor porte, dependente do turismo e do comércio, porém isso fez parte da História estadual ser conservada e também usada para fins lucrativos.

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