Orígem da música na igreja adventista

A Liturgia

Adventista e a música cristã

Uma análise bíblica e histórica –

Isaac Malheiros Meira

É obra da verdadeira educação desenvolver essa faculdade

(individualidade de pensar e agir), adestrar os jovens para

que sejam pensantes e não meros refletores do

pensamento de outrem. E.G. White {1}

Apresentação (ou Prólogo)

Em cada ser humano há música. Como uma mina de petróleo escondida sob a terra, há um enorme potencial de musicalidade inexplorado em cada um de nós. Precisamos apenas tirar a música da escuridão e levá-la para a luz das realizações conscientes. Criar música é, antes de tudo, improvisar espontâneamente algo original, ainda que influenciado pela cultura ou pelas memórias. E para criar ou apreciar música não é intrinsecamente necessário saber ler ou escrever música (notação). A técnica é mais necessária ao enriquecimento e desenvolvimento do tema até às últimas conseqüências. O parágrafo acima foi escrito para que você, músico, abandone a postura arrogante de achar que o assunto da música na igreja é só para “entendidos”, excluindo todas as pessoas que, apesar da sensibilidade musical, não sabem colocar em pautas aquilo que está no coração. Foi escrito também para que você, que não é músico, não permita ser deixado à margem dessa discussão. A música cristã tem objetivos definidos, e você está incluído em todos eles, ainda que seja apenas ouvindo a música. Portanto, que sejam “nivelados todos os outeiros e vales”, pois na adoração somos todos iguais.

A música auxilia-nos a ter uma experiência espiritual profunda (II Rs.3:15 e 16) e é praticamente impossível pensar em liturgia eclesiástica sem música. Por ser basicamente uma “linguagem do coração” o assunto da música é pura paixão. Isso pôde ser comprovado na leitura que fizemos de várias obras relacionadas à música e à adoração. O assunto da música está longe de ser esgotado à luz da Bíblia, mas a