Origem e desenvolvimento das ciências socias
A humanidade sempre mostrou em toda a sua história uma inquietação diante da necessidade de conhecer e explicar os fenômenos sócias. Mas foi somente na idade moderna após as Revoluções Industrial e Francesa com o surgimento da Sociedade capitalista e diante das crises e desordens emergentes deste sistema, foi que pensadores da época se esforçaram em aplicar os métodos científicos para explicar as metamorfoses que ocorreram nessa sociedade. Os estudos dos fenômenos sociais tinham um caráter mais filosófico que científico. Os filósofos tinham como preocupação estabelecer normas para o convívio social. E não se aprofundavam em conhecer o sistema social como um todo e se focavam dentro de parâmetros restritos á apenas uma parte da vida social. E sim com fins de determinarem como a sociedade deveria caminhar e organizar-se. Na idade média a filosofia voltava a discursos metafísicos. Tudo girava em torno dos interesses da igreja que monopolizava todo o pensamento da época, não admitindo para o modelo social outra concepção a não ser sobre os princípios religiosos. Muitos foram os fatos que contribuíram para modificar a natureza do pensamento do homem moderno. As mudanças profundas com a Revolução Industrial que trouxe com a tecnologia o intensivo uso de máquinas, na ordem econômica pela alta concentração de capitais e acumulo de riquezas e na ordem social pela saída do homem do campo, que acarretou a crescente urbanização, sobretudo a emergência e a formação de um proletariado com específica consciência de classe. Com o Renascimento rompe-se a influência ideológica. A utilização de uma nova linha de pensamento, pelo método da razão, possibilitou o surgimento do racionalismo. Uma nova atitude se formulou não só em ralação aos fenômenos humanos e sociais. Vico (1668 – 1774), em os princípios de uma ciência nova afirmava que é o homem que produz a história e que a sociedade poderia ser compreendida porque