Origem do dinheiro
No início e formação de civilizações, a moeda como hoje é conhecida ainda não existia. Com isso a troca de mercadorias e produtos era algo comum, sendo esta troca sem equivalência de valor. Sendo assim, podemos dar como exemplo o seguinte.
Se uma população plantasse mais arroz que o necessário para sua utilização, esta trocava o produto com outra população que tivesse plantado trigo, por exemplo, a mais do que o necessário para abastecer seu povo. Sendo assim, a troca era realizada sem ter em conta o processo de trabalho ou tempo que durou para ser feita a colheita de tal produto.
Com o passar do tempo, as populações descobriram que algumas mercadorias possuíam um valor a mais do que outras, com isso a criação e evolução da moeda-mercadoria passou a ser algo notável. Algumas das moedas-mercadorias que mais cresceram foram o gado e também o sal (este segundo resultando na palavra salário, como conhecemos hoje, já que na Roma antiga o sal era utilizado como pagamento de serviços).
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores num ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem ao papel-moeda.
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.
Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final