Origem das cidades - urbanização mundial
Muito se fala das diferenças do estilo de vida de quem vive no campo ou nas cidades. Mas o que pouca gente sabe é que os centros urbanos surgiram em torno da atividade agrícola. Há cerca de 12 mil anos, no período neolítico ou da pedra polida, alguns povos caçadores e coletores descobriram, por observação, que alguns grãos colhidos na natureza poderiam ser enterrados, produzindo novas plantas, iguais aquelas que lhe deram origem. A partir daquele momento, eles perceberam que poderiam semear os alimentos, deixando para trás o passado nômade – inseguro e arriscado. Com esta nova prática, que deu origem à agricultura, aumentou a oferta de alimentos para a população. Quanto mais próximas as plantas estavam do seu ambiente natural, maior era a produção. Cerca de 3.500 e 3.000 A.C, alguns grupos começavam a desenvolver uma agricultura irrigada, aproveitando as favoráveis condições naturais das planícies de grandes rios. Foi o que aconteceu em várias partes de uma região denominada de Oriente Próximo, especialmente no vale do rio Nilo (Egito) e dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia - atualmente conhecida como Iraque). Com o passar do tempo, o homem promoveu melhorias em suas habitações e as aldeias agrícolas cresceram, dando lugar aos centros urbanos, com uma série de benfeitorias. Começam a surgir as cidades-estados e pequenos reinos com poder centralizado. Este foi o embrião do que hoje conhecemos como as cidades. Hoje, os centros urbanos são também polos de comércio de produtos industrializados e prestação de serviços essenciais à população como saúde, educação, correios, transportes, energia elétrica, telefonia, saneamento básico. Também estão nas cidades os centros de pesquisa científica e tecnológica, entidades culturais, universidades com diversas possibilidades profissionais, bibliotecas, clubes e museus, além das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que devem trabalhar pelo interesse dos cidadãos –