História da música
FICHAMENTO
DOCENTE: Agostinho Jorge de Lima DISCENTE: Antonio Renato da Silva
GROUT, Donald. História da música ocidental. Lisboa: Gradiva, 1997. (Pg. 495 á 507).
ÓPERA, CANÇÃO E MÚSICA SACRA
* A tragédie lyrique francesa resistiu á mudança neste período, e o estilo global da ópera veneziana sobreviveu ainda por bastante tempo na Alemanha. * A nova ópera italiana foi produto das mesmas forças que remodelaram todos os outros gêneros musicais na era das luzes. * Pretendia ser clara, simples, racional, fiel á natureza, universalmente cativante e capaz de agradar ao público sem lhe causar uma fadiga mental desnecessária. (Pg. 495).
A ÓPERA SÉRIA ITALIANA
* A fórmula clássica da ópera séria italiana ficou a dever-se ao poeta italiano Pietro Metastasio (1689-1782). (Pg. 495). * Estas óperas dividiam-se em três atos, quase invariavelmente estruturados através da alternância de recitativos a árias. * Ocasionalmente, havia também duetos, mas eram bastante raros os conjuntos vocais mais numerosos. * Os recitativos acompanhados ou obbligato, reservados para as situações dramáticas mais importantes, utilizam uma alternância livre de voz e orquestra.
A ÁRIA
* A forma mais corrente no início do século era a ária da capo. * A concentração das atenções na ária, considerada como o único ingrediente musicalmente relevante da ópera, abriu caminho a muitos excessos. * Os cantores, incluindo os famosos castrati italianos (sopranos e contraltos do sexo masculino), faziam exigências arbitrárias aos poetas a aos compositores, obrigando-os a alterar, acrescentar e substituir árias, sem qualquer espécie de respeito pela coerência dramática ou musical das obras. * Um dos compositores mais originais do novo estilo foi Giovanni Battista. (Pg. 496). * Deste modo, a música vocal foi